Alegação da Universidade é que tema seria “politicamente incorreto”
por
Jarbas Aragão
Cerca de cinco anos atrás, o Dr. Miroslav
Djordjevic, um dos maiores especialistas em cirurgia genital reconstrutiva,
recebeu uma visita em sua clínica, em Belgrado (Sérvia), de um homem que havia
se arrependido da mudança de sexo.
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Imagem: Getty Images |
Ele conta que foi a primeira vez que conheceu
alguém que alegava “arrependimento” após a operação, mas nos meses seguintes
foi procurado por outras seis pessoas que desejavam “reverter” as mudanças em
seus corpos. Apesar do alto custo desse tipo de procedimento, o número não
parou de crescer desde então.
Com 22 anos de experiência, Djordjevic realiza
cerca de 100 cirurgias por ano, tanto no conhecido Hospital Mount Sinai, em
Nova York (EUA) quanto em sua clínica sérvia. Ele revela que as pessoas que o
procuram buscando reverter a sua mudança de sexo, sofrem de altos níveis de
depressão. Muitos, inclusive dizem pensar em suicídio.
“Pode ser um verdadeiro desastre escutar essas
histórias”, admite o médico ao jornal britânico Telegraph. O especialista diz que a maioria dos seus
colegas importa-se apenas com o dinheiro, não com os sentimentos de seus
pacientes. “Devemos impedir que isto aconteça. Como comunidade médica, devemos
ter regras muito claras: ninguém que pretende fazer esse tipo de cirurgia ou
apenas ganhar dinheiro deveria ser autorizado a fazê-las”.
O Dr. Djordjevic também criticou a realização de
tratamentos hormonais para mudança de sexo das crianças. “Eticamente, devemos
ajudar qualquer pessoa no mundo, mesmo que seja a partir de três anos de idade,
mas da melhor forma possível”, disse. “Se querem mudar a saúde geral com
qualquer remédio, eu não apoio essa teoria”.
Estudos
censurados
Entrevistado pela BBC,
o dr. James Caspian, psicoterapeuta que atende transexuais, conta que
estava decidido a fazer uma pesquisa sobre o “destransicionamento” após uma
conversa com Djordjevic em 2014.
Preocupado com a falta de pesquisas sobre o
assunto, propôs a realização de um estudo pelo centro de estudo da
Universidade Bath Spa, na Inglaterra. Porém, o projeto acabou sendo cancelado
sob alegação que seria “politicamente incorreto”. Posteriormente, descobriu que
sua proposta tinha sido rechaçada pelo comitê de ética do centro com o qual ele
colabora.
“Seu principal argumento é que isso poderia causar
críticas à pesquisa nas redes sociais, e as críticas à pesquisa seriam críticas
à Universidade”, explicou. “Além disso, sublinharam que é melhor não ofender as
pessoas.”
Caspian já havia compilado achados preliminares os
quais apontavam que há cada vez mais jovens, especialmente mulheres, que se
arrependem de ter realizado a mudança de sexo.
Mesmo sem verba da Universidade, quis continuar
realizando o seu estudo, mas foi atacado por ativistas pelos diretos dos trans.
“Eu acho que uma universidade existe para encorajar
a discussão, a pesquisa e até mesmo discordar, talvez desafiando ideias que
estão desatualizadas ou que não são realmente úteis”, reclama.
Seu objetivo era estudar casos de pessoas que
haviam mudado de sexo e depois se arrependeram. Um dos objetivos seria
identificar o quanto isso crescendo, justamente porque não encontrou nenhuma
pesquisa sobre o assunto.
Caspian assegura que os estudos mais antigos nessa
área estão desatualizados. “Esse campo mudou completamente nos últimos anos”,
garante, reforçando que sua pesquisa era necessária “para ajudar as pessoas que
podiam ter arrependimentos posteriores”.
Postado do Portal
Gospel Prime:

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