Durante os próximos cinco anos, a
população terá que engolir novamente a "paranoia ditatorial"
combinada com o "extremismo islâmico", receita indigesta
principalmente para a minoria cristã

Ismail Omar Guelleh venceu as eleições para a
presidência pela quarta vez consecutiva, assumindo o governo do Djibuti para o desânimo da pequena igreja
que já vive sob pressão no país que ocupa o 28º lugar na atual Classificação da
Perseguição Religiosa. Parece que o processo eleitoral não agradou a todos. De
acordo com informações do jornal Hiiraan, o líder da oposição disse
aos repórteres que houve fraude. "Os votos foram manipulados, houve um
boicote e essa reeleição é uma farsa", protestou. "O regime foi
acusado de reprimir a liberdade de expressão e de imprensa. Apenas dois dias
antes das eleições, a própria BBC informou que três de seus
jornalistas foram expulsos do país.
Durante
os próximos cinco anos, a população terá que engolir novamente a "paranoia
ditatorial" combinada com o "extremismo islâmico", receita
indigesta principalmente para a minoria cristã. "Essa reeleição envia pelo
menos duas mensagens bem claras, uma positiva e outra negativa. Muitos apoiam
que Guelleh auxilia na estabilidade econômica, o que parece ser algo positivo
para a nação. Djibuti é crucial para o comércio internacional, já que seu porto
faz uma ligação valiosa entre a Europa, o extremo oriente, a região do Chifre
da África e o Golfo Pérsico. A mensagem negativa é que o regime está envolvido
com a repressão, comprometendo a liberdade de imprensa e de religião, ferindo
os direitos humanos e cometendo crimes contra as minorias religiosas", comenta
um dos analistas de perseguição.
É
provável que a repressão continue para os cristãos djibutianos, mas é
improvável que eles desistam de pregar o evangelho naquela nação. No ano de
2014, o país estava na 46ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa,
subindo para 28ª em 2016. Naquela época, havia cerca de 15 mil cristãos no
país, atualmente é possível que haja mais, pois a igreja não parou de crescer.
Aceitar a Cristo e permanecer na fé é um exercício diário, além de ser um
enorme desafio, já que 95% da população é de muçulmanos sunitas (aqueles que
seguem o livro suna, além do alcorão). Os cristãos djibutianos
precisam muito das nossas orações. Interceda por eles.
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